Estou postando esta carta aqui por motivos pessoais, pois assim como Paul Gowdy foi vitima do falso avivamento que recebeu em toronto no canadá, assim aqui no Brasil, país ao que nasci, também nos anos de 2001(final) até os dias atuais sou vitima da ação de um falso espírito conhecido como kundalini*.
Lamentavelmente assim como ele e inumeros outros foram vitimas, diferente de tantos, Paul deixou seu testemunho de abandono da pratica. Assim como eu hoje procuro me libertar não somente do mal-espirito (ou falso-espírito [false-holly-spirit]) como das consequencias e circunstancias movidas por diversas percas e prejuizos que até aqui tenho vivenciado dia a dia.
Que Deus me perdoe as faltas que são varias que cometi LIGADAS A ESTE E OUTRO FALSO-ESPÍRITO, bem como todo o prejuizo externo quanto interno promovido a quem quer que seja, até os dias de hoje.
QUE DEUS PAGUE A CADA UM, DAQUELES QUE NESTA CONDIÇÃO ME ABANDONOU, SEGUNDO AS SUAS OBRAS, E RETRIBUA EM DOBRO AQUELES QUE ME IMPEDIRAM DE SER LIBERTO, PROMOVENDO REGEIÇÃO E ABANDONO[E ENTRE ESTES FAZENDO PROMESSAS,APÓS ESTAS SEGUIDAS DE NEGLIGENCIA E ABANDONO],ME IMPEDINDO DE VIVER "TODA" LIBERTAÇÃO, ESTA QUE É POSSIVEL CONFORME O PODER DE DEUS PELO SEU ESPÍRITO SANTO, NA AUTORIDADE DO NOME VERDADEIRO DE JESUS CRISTO.
LUCAS
EM NOME DE JESUS, PEÇO A DEUS QUE POR MIM (FAMILIA/PROJETOS/ETC )POSSA DE ALGUM MODO ABRIR AS PORTAS DESTE CATIVEIRO E ANIQUILAR A FORÇA, A AÇÃO O PREJUIZO E TODO O PODER E O VENENO DESTA SERPENTE KUNDALINI, ENTRE OUTROS DEMONIOS, NESTE TEMPO DE OPRESSÃO E CATIVEIRO E ENGANO.
QUE DEUS ABRA AS PORTAS DESTE CATIVEIRO E CURA-ME DE TODA INJUSTIÇA E SOFRIMENTO [AMARGURA]. ATOS 10V38
Carta de Paul Gowdy – Ex-pastor da Vineyard em Toronto
Levei
nove anos até criar coragem e escrever este relato. Demorei porque não
tinha convicção de que seria correto falar sobre as fraquezas do corpo
de Cristo publicamente. Em segundo, porque tinha que fazer uma jornada
espiritual de busca em minha alma e me convencer de que, o que havia
ocorrido na Igreja Aeroporto de Toronto foi ruim ou pelo menos pior do
que bom.
Depois de três anos fazendo parte do núcleo da bênção de Toronto nossa
Igreja Vineyard em Scarborough ao leste de Toronto, praticamente se
auto-destruiu. Devoramo-nos uns aos outros com fofocas, falando mal
pelas costas, com divisões, partidarismo, criticas ferrenhas uns dos
outros, etc. Depois de três anos “inundados” orando por pessoas,
sacudindo-nos, rolando no chão, rindo, rugindo, rosnando, latindo,
ministrando na igreja Internacional do Aeroporto de Toronto, fazendo
parte de sua equipe de oração, liderando o louvor e a adoração naquele
local, praticamente vivendo ali, tornamo-nos os mais carnais, imaturos, e
os crentes mais enganados que conheci. Lembro-me de haver dito ao meu
amigo e pastor principal da igreja de Vineyard de Scaraborough em 1997
de que, desde que a bênção de Toronto chegou ficamos esfacelados. Ele
concordou.
No ano anterior a maioria de nossos líderes participou de uma curta
viagem missionária à Nicarágua. Na ocasião gozávamos de muita comunhão
uns com os outros. Desde que deixei de fazer parte das igrejas Vineyard
li muitos comentários e análises críticas. Alguns escreveram que a
bênção de Toronto era uma grande conspiração que trazia heresia ao corpo
de Cristo. Minha convicção é de que a heresia e a apostasia são apenas o
resultado, mas nada do que aconteceu ali era intencional. Estou
convencido de que os líderes das igrejas Vineyard são pessoas sérias que
experimentaram um novo nascimento, amam o Senhor, mas caíram no laço do
engano. Não amou o Senhor o suficiente para guardar os seus
mandamentos. Fracassaram por não obedecer as escrituras e se desviaram
porque anelavam algo maior e grandioso, mais empolgante e dinâmico. Eu
também cometi este pecado. Preguei sobre esta renovação na Coréia, no
Reino Unido, nos Estados Unidos e aqui no Canadá, e estou profundamente
arrependido ao escrever este relato, e peço-lhes que vocês, a noiva e o
corpo de Cristo me perdoem. Especialmente os pentecostais e
carismáticos, pois todos fazem parte de minha família teológica.
Sou um crente “evangelical”, sempre o fui e jamais cri que os dons
espirituais cessaram no fim da era apostólica. Creio que minhas raízes
evangélicas (minha família é de Batistas e eu tive uma experiência de
conversão e novo nascimento na igreja Presbiteriana) começaram a abrir
os meus olhos para os problemas com a chamada renovação. Hoje, olhando
pra trás fico me perguntando como fiquei tão cego assim? Eu via as
pessoas imitando cachorros, fazendo de conta que urinavam nas colunas da
Igreja do Aeroporto. Observava as pessoas agirem como animais latindo,
rugindo, cacarejando, fazendo de contas que voavam, como se asas
tivessem, comportando-se como bêbados, entoando cânticos “sem pé nem
cabeça”, isto é, sem sentido algum. Hoje fico perplexo em pensar que eu
aceitava tais coisas como manifestações do Espírito Santo. Era algo
irreverente e blasfemo ao Espírito Santo da Bíblia.
Naquele tempo pensava que, enquanto não ensinassem qualquer coisa que
violasse as escrituras, o que experimentávamos e víamos podia ser
encaixado no campo do que chamamos de exótico. É um zumbido de
manifestações que não encontram justificativas na perspectiva bíblica.
Ensinaram-nos nas pregações que tínhamos apenas duas opções: uma
enfermaria pulsando a vida (de bebês) em meio a fraldas sujas e crianças
chorando ou o cemitério, onde tudo está em ordem, mas só há mortos.
Pastor jovem e inexperiente, optei pela vida no caos. Não percebia que
Deus quer que amadureçamos e que cresçamos nele. Fiquei perturbado com a
palavra profética que veio através de Carol Arnot (esposa do líder em
Toronto), relatando-nos que tivera uma experiência de noiva ao ser
conduzida à presença de Jesus. Ela afirmou que o que experimentou era
muito melhor que sexo! Aquilo me perturbou e comecei a me perguntar:
como alguém pode comparar o amor de Deus ao sexo?
Quando começamos a suspeitar de que os demônios estavam à vontade em
nossos cultos, John Arnot ensinava que devíamos nos perguntar se eles
estavam chegando ou saindo. Se estiver saindo deles, está bem! John
defendia o caos afirmando que não devíamos ter medo de sermos enganados,
pois se havíamos pedido ao Espírito Santo para nos encher; como Satanás
poderia nos enganar?
Isto deixaria o diabo muito forte e Deus muito fraco. Ele afirmava que
precisávamos ter mais fé num grande Deus que nos protegia do que num
grande diabo que nos enganaria.
Tais palavras eram convincentes, mas totalmente contrárias as
escrituras, pois Jesus, Paulo, Pedro e João alertaram-nos sobre o poder
dos espíritos enganadores, especialmente nos últimos dias. Mesmo assim,
não devotamos amor a Deus para lhe obedecer a palavra e, como
conseqüência, abrimo-nos a ação de espíritos mentirosos. Que Deus tenha
misericórdia de nós!
Finalmente a ficha caiu quando eu rolava pelo chão, certa noite, “bêbado
no Espírito”, como costumávamos dizer, e ali, cantando e rolando no
chão, comecei a cantar uma canção de ninar: “Maria tinha um cordeiro e
seu pelo era mais alvo que a neve”. Cantei esta música infantil de
maneira debochada e imediatamente alguma coisa em meu coração sussurrou
que aquilo era um demônio [1]. Imediatamente me arrependi e fiquei
chocado com aquela experiência. Como um demônio entrou em mim? Eu amava a
Deus? Não era zeloso pelas coisas de Deus? Não era totalmente louco por
Jesus? Percebi que um espírito imundo acabara de se manifestar através
de minha vida e era culpado de um grande pecado. Depois disto me afastei
da Igreja do Aeroporto (TACF). Não tinha convicção de que deveria
denunciar aquelas experiências, mas senti que tínhamos fracassado em
pastorear a bênção.
Depois que parei de freqüentar o TACF – Toronto Airport Church – tive
que pastorear as conseqüências ou os frutos dali. Exemplo disto foi
quando algumas pessoas voltaram de uma reunião e nos perguntaram se
havíamos recebido a espada dourada do Senhor. Perguntei-lhes de que se
tratava, imaginando que alguma palavra profética tivesse sido liberada
em relação as escrituras, mas me responderam: “Não, não é a Bíblia; é
uma espada invisível que somente os verdadeiramente puros poderão
receber. Se for tomada de maneira errada, então será morto pelo Senhor.
Mas, se você for santo o suficiente para recebê-la, então você poderá
desembainhá-la pois ela cura Aids, câncer, etc. e produz salvação. A
pessoa deve fazer gestos de ataque, imaginando ter em suas mãos esta
espada invisível, avançando sobre as pessoas enquanto está em oração!
Pensei: além do engano, a Igreja Aeroporto passou a fazer parte dos
desenhos animados!
Esta “revelação” foi recebida pela Carol Arnott e depois repassada aos
que eram mais santos. O mesmo aconteceu com as obturações de ouro.
Pessoas de nossa congregação abriam a boca umas para as outras
procurando os dentes de ouro que Deus colocara ali, para provar o quanto
nos amava. Durante os anos que ali fiquei só ouvi uma vez uma mensagem
de arrependimento pregada por um conferencista de Hong Kong, Jack
Pullinger. A mensagem passou alto, bem acima de nossas cabeças, como um
balão de gás; não estávamos ali para nos arrepender, e sim para fazer
festa ao Senhor!
Depois de um ano na “bênção” preguei num encontro de pastores e falei:
“Amigos, temos nos sacudido, nos arrastado pelo chão, rolamos por terra,
rimos, choramos e adquirimos as camisetas da igreja. Mas não temos
avivamento, nem salvação, nem frutos, nem aumento de evangelização, por
isso, qual é a graça?”. Fui repreendido – afinal, quem era eu para
anelar frutos quando o Senhor estava curando seu atribulado povo?
Durante anos éramos legalistas, e Deus agora estava restaurando as
feridas libertando-nos do legalismo. Aconselharam-me a não forçar o
Senhor que os resultados apareceriam no temo certo.
Eu sabia que isto estava errado, pois o Senhor ordenou fazer discípulos
de todas as nações. O argumento era: temos direito a um ano sabático,
pois, quem sabe por quanto tempo Deus fará coisas novas e diferentes!
Por fim, não comentei a controvertida questão da ordenação de mulheres.
Pessoalmente acredito, pelas escrituras, que as mulheres não devem ser
pastoras ou presbíteras numa assembléia local. Eu poderia estar errado
quanto a isto e existe muito debate na igreja a este respeito, e esta
era minha convicção, mas as igrejas Vineyard estavam ordenando todas as
esposas de pastores para serem co-pastoras com eles. Sou a favor de
mulheres no ministério, mas creio que o papel do
ancião/presbítero/pastor local foi reservado aos homens. Não fui eu quem
escreveu a Bíblia, mas pela graça de Deus quero obedecer-lha daqui em
diante.
Esta é minha história. Poderia continuar apresentando farta documentação
dos excessos, loucuras, extravagâncias e pecados. Cantamos sobre o
exército de Joel e o avivamento de bilhões como se fossem os dez
mandamentos; e como sempre, parece que o avivamento já está chegando
dobrando a esquina. No próximo mês, no próximo ano, etc. Jesus falou
que, quando o Filho do homem voltar, encontrará fé na terra? Esta é a
mensagem dominadora que tem sido ensinada em todo movimento profético,
espiritual, especialmente do Vineyard. Às vezes imagino que eles pensam
que vão dominar o mundo todo! Mas foi lá no Vineyard que aprendi uma
frase de Paulo de que não devemos ir além da palavra escrita.
Concluindo, quero lamentar o dano, que eu pessoalmente perpetrei
ensinando coisas que não são bíblicas. Eu me arrependo diante de vocês e
diante de Deus. Eu não testei os espíritos quando a palavra ordena que
assim seja feito. Todos os que estavam ali quando estas coisas começaram
a acontecer sabem que o que escrevo é a verdade. Podem ter conclusões
diferentes, especialmente se ainda promovem o “rio”.
Aos que estão no “rio” eu exorto; nadem para fora, existem coisas vivas
na água que irão lhe atacar! Amo as pessoas da Igreja Aeroporto e o
movimento Vineyard, mas penso que temos muitas contas a prestar; o
Senhor lhes abrirá os olhos qualquer dia desses. Imagino que quando esta
carta for publicada serei bombardeado por cartas de ambos os lados,
alguns me condenando por ainda crer no ministério do Espírito Santo e
andando no engano e alguns amigos antigos condenando-me por expor a
sujeira ou por ser negativo com respeito a unção do Senhor. Bem, o
Senhor conhece meu coração e por sua graça haverá de me guiar a toda
verdade, pois quero conhecer a Jesus Cristo o crucificado.
Se você acha que estou no erro ore por mim para que o Senhor me abra os
olhos, pois quero estudar a palavra e me tornar varão aprovado. Peço a
todos os que lerem esta carta que orem para que o Senhor abra os olhos
daqueles que estão sendo enganados. Quer sejamos líderes ou seguidores,
somos amados de Deus e ele é um Deus perdoador. Ele afirma que se
confessarmos nossos pecados ele é fiel e justo para perdoar os nossos
pecados e nos purificar de toda injustiça.
Creio que somos como a igreja de Laodicéia; pensamos que somos ricos,
prósperos e sem necessidade alguma, e, no entanto não percebemos que
estamos cegos e nus. Precisamos levar a sério o conselho de Jesus
comprando ouro refinado no fogo (que fala do sofrimento e não de
espíritos enganadores), vestiduras brancas para cobrir nossa nudez e
colírio para os olhos para poder ver outra vez.
O Senhor nos chama ao arrependimento, e graças ao Senhor pelo que ele é,
pois nos conduzirá e nos restaurará ao Pai. Se Deus me perdoou e abriu
os meus olhos então poderá agir a favor de todos os que estão no engano.
Termino com o alerta de Paulo que permaneçamos firmes para não tropeçarmos em coisa alguma.
Sinceramente,
Paul Gowdy
Esta carta foi traduzida e publicada com a autorização de Paul Gowdy e
pode ser lida na integra nos sites: www.revivalschool.com ou
www.discernment-ministries.org/TheTorontoDeception.htm (site de Paul
Gowdy).
Nota:
[1] Ele se refere a canções de Jardim da Infância, ou Nursery Rhyme, em
que, nos contos de fada as crianças aprendem a falar cantando linguagens
infantis, e refere-se especialmente a Mary had a little Lamb, uma das
mais conhecidas
Tradução: João A. de Souza filho
Fonte: www.pastorjoao.com.br
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